A personal blog by a graying (mostly Anglo with light African-American roots) gay left leaning liberal progressive married college-educated Buddhist Baha'i BBC/NPR-listening Professor Emeritus now following the Dharma in Minas Gerais, Brasil.
Monday, June 7, 2010
Via JMG: Anti-Gay Prop 8 Witness Confesses: I Lied About Using Dr. George Rekers' Research
On May 25th, Prop 8 witness David Blankenhorn wrote to the New York Times complaining that columnist Frank Rich had wrongly associated him with Dr. George "Anal Longstroke" Rekers.
My expert report to the court — which was written entirely by me, includes a list of scholarly sources and is available for anyone to read — includes no mention of Mr. Rekers. And for good reason: I have never met Mr. Rekers or read any of his writings. I recently learned that a separate, lawyer-generated document submitted to the court apparently does list an article by Mr. Rekers in connection with my testimony, but that document, on this point, is in error.Only, whoops! This week Blankenhorn wrote back to the Times with the truth.
In a letter published on May 25, I incorrectly stated that I have never read anything written by the conservative minister George Rekers. In fact, in preparing for my report and deposition in the California Proposition 8 trial, I read one report to the court on a previous California marriage case written by Mr. Rekers, as well as a report to the same court taking a position opposed to Mr. Rekers’s."Incorrectly stated." Yeeeeeeah.
Labels: David Blankenhorn, Family Reseach Council, liars, marriage equality, NARTH, Proposition 8, prostitution, scandal
reposted from JoeMinorias aos milhões
06 de junho de 2010 | 1h 21
Santiago Nazarian - O Estado de S.Paulo
A Parada do Orgulho GLBT de São Paulo é o maior evento do gênero no mundo. Estima-se que mais de 3 milhões de pessoas passaram pela última e a tendência é que o número aumente este ano. Mais de 3 milhões de gays, lésbicas, bissexuais e transgêneros, incluindo uma parcela significativa de simpatizantes. É um evento que nasceu da busca pela cidadania, respeito e direitos iguais, mas hoje se assemelha a um carnaval fora de época, com sexo livre pelas ruas, consumo desenfreado de drogas e bebidas, assaltos e uma programação intensa de festas paralelas nos clubes da cidade. E daí?
Pesquisas apontam como 10% a parcela de gays entre a população. Infelizmente, ainda é esperar muito que 10% da população brasileira (ou paulistana), seja educadinha, politizada, limpinha e com a libido sob controle. Mais do que um retrato de uma classe, a parada é um retrato do povo brasileiro ? e é importante que seja assim. É desejável e seria louvável que a parada fosse mais organizada, politizada, limpa e segura ? mas não é esse ainda o país em que vivemos. E os gays não vivem num mundo à parte. Mais do que dar um bom exemplo, a parada está aí para dar exemplos. Ser homossexual não é prova de caráter.
Questiona-se por que a parada paulistana se tornou tão grande. Não é fácil entender? São Paulo é das maiores cidades do mundo. O brasileiro é "um povo carnavalesco", com poucas opções de divertimento. Pronto. A importância da parada hoje se dá principalmente pelo seu volume. E talvez o volume seja mais importante do que o foco. São esses milhões que podem parar a Av. Paulista e emporcalhar as ruas. Milhões ? não é um personagem coadjuvante a cada quatro novelas ou um rapazinho no fundo da classe. É importante que as pessoas vejam. E se os clubes resolvem fazer festas, as empresas resolvem distribuir publicidade, qual é o mal?
Estamos no mês dos namorados. Propagandas com casaizinhos apaixonados rodam na TV. Os gays não estão lá. O homossexual ainda está longe de ter sua representatividade na mídia, nas artes. Entre os artistas, só assumem os que não conseguem disfarçar. Galã não pode se assumir gay porque ? diz-se ? vai afastar o público feminino. O adolescente que começa a se perceber diferente não se reconhece ? não tem exemplos ? "eu não sou afeminado", "não gosto de homens musculosos". É difícil se assumir diferente quando exemplos são só estereótipos.
Diz-se que a parada reforça estereótipos. Bem, são 3 milhões de pessoas, a imensa maioria tão neutra fisicamente quanto qualquer imensa maioria. Natural que, entre cem manos de bermuda e boné, uma drag queen se destaque. Natural que a imprensa prefira fotografar alguns milhares de drags e transexuais do que alguns milhões de manos. Mas quem está na parada vê o que qualquer homossexual com alguma estrada pode ver diariamente ? que os gays são seus colegas, dentistas, açougueiros, professores, cobradores de ônibus e pais de família.
Pode-se alegar que hoje já não há tanto preconceito ? os gays não estão sempre no Big Brother? (Já chegaram até a ganhar!) Mas a homossexualidade ainda é vista como uma coisa distante ? "não na minha família!". O que é visto com simpatia na televisão ou na Av. Paulista tem outros olhos dentro de casa ? e olhares de ódio em outras cidades.
Frases de senso comum são proferidas em programas de TV por pretensas simpatizantes bem-intencionadas: "Adoro os gays, mas não gostaria que meu filho fosse porque sei que ele sofreria com o preconceito". Por que não ouvimos "adoro os gordos, mas não gostaria que meu filho fosse"? Provavelmente, no meio artístico, alguém acima do peso é fruto de tanto preconceito quanto um homossexual. Mas sempre se pode emagrecer.
Os exemplos servem para vencer o preconceito. Para quê? Para que não tenha tanta gente apanhando, para que não tenha tanto gay se matando; para que não tenha tanto marido fugindo de noite de casa para pegar garoto de programa na rua; enfim, para que as mães possam aceitar e educar seus filhos para serem mais limpinhos, educadinhos, saudáveis e politizados. A palavra de ordem é "diversidade" e a Parada GLBT ? com orgulho ou não ? está aí para mostrar isso.
SANTIAGO NAZARIAN, ESCRITOR, É AUTOR DE
FERIADO DE MIM MESMO, ENTRE OUTROS
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