A personal blog by a graying (mostly Anglo with light African-American roots) gay left leaning liberal progressive married college-educated Buddhist Baha'i BBC/NPR-listening Professor Emeritus now following the Dharma in Minas Gerais, Brasil.
Sunday, June 28, 2015
Today's Daily Dharma: Love Wishes the Same for All
Love Wishes the Same for All
I
cannot keep love alive in my own heart if I would deny the same to
someone else. Love is not selective in that way but is rather an
affectionate generosity that wishes the same for all. Withheld, love
isolates itself and won't long survive. A lifetime relationship of
enduring love, kindness, and understanding is rare enough in human
affairs without anyone trying to legislate who gets a shot at it and who
doesn't.
- Lin Jensen, "Legislating Love" |
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Via Occupy Democrats / FB:
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Via Jean Wyllys / FB:
Jean Wyllys's photo.
1 hr ·
Sempre
que uma minoria reivindica direitos ou procura influir na organização
de relações que a oprimem e estigmatizam, os “guardiões da ordem social”
– que, claro, gozam de privilégios nessa ordem estabelecida – opõem-se a
tais reivindicações, às transformações e ao progresso que elas podem
trazer. A atitude mais frequente desses mantenedores da ordem e da moral
majoritária consiste em desqualificar os movimentos das minorias por
meio de acusações infames e falácias. Um exemplo é a afirmação de que as
minorias, em sua mobilização, estariam tentando estabelecer uma
ditadura. Em relação às reivindicações do movimento LGBT, os “guardiões”
cunharam até mesmo a descabida expressão “ditadura gay” – como se
afirmar o direito à homossexualidade significasse impedir heterossexuais
de serem o que são.
Outra estratégia usada pelos dominantes para defender seus privilégios consiste em reduzir a importância histórica das mobilizações reivindicatórias. É o que acontece com a Parada do Orgulho LGBT, realizada em diversos países, mas que ainda hoje é alvo de toda a sorte de acusações.
Em 28 de Junho de 1969, ocorreu em Nova York uma série de conflitos violentos entre homossexuais e a polícia americana, iniciado em um bar chamado Stonewall Inn e prolongando-se por vários dias, o episódio ficou conhecido como a “rebelião de Stonewall” e se tornou um marco na defesa dos direitos civis LGBT. Gays, travestis e lésbicas, cansados das frequentes humilhações e agressões físicas por parte da polícia local, reagiram em nome de sua dignidade, inaugurando uma nova fase do movimento homossexual, no rastro de outras manifestações de contracultura do final dos anos 1960 e início dos 1970, como o movimento hippie, o feminismo e a luta pela afirmação dos direitos civis dos negros. O levante de Stonewall inspira até hoje as paradas LGBT em todo o mundo.
O legado dos anos 1960 e 1970 e considerável e devemos defendê-lo contra todas as tentativas de retrocesso. Contudo, o que surpreende é o fato de que essa herança, que, ao menos nas sociedades ocidentais, transformou a situação das mulheres, dos gays e transexuais, não tenha alterado, em definitivo, a estrutura mesma daquilo a que o sociólogo francês Pierre Bourdieu se referiu como “dominação masculina”. Devemos refletir, portanto, não somente sobre o que mudou a partir de Stonewall, mas também analisar com atenção o que permanece, a fim de denunciar as instituições que operam para manter uma ordem social – e sexual – restrita, não inclusiva e contrária às liberdades individuais. Uma ordem em que denominações coletivas são estabelecidas, sobretudo a partir de insultos que vitimam “veados” e “sapatões” desde a infância, assim que se apresentam os primeiros sinais de divergência da heteronormatividade, seja no que se refere à identidade de gênero ou à orientação sexual, e isso na própria família, nas ruas, nas escola, no local de trabalho, enfim, em todos os lugares onde desenvolvem sua vida.
Desse modo, comemorar o levante de Stonewall nas paradas LGBT em todo o mundo é mais do que constituir uma “mitologia” para os homossexuais: é reafirmar as conquistas políticas e culturais da geração dos anos 1960-70.
Creio que muita coisa mudou ao longo dos últimos anos, graças ao surgimento, em escala internacional, de um movimento LGBT que assumiu múltiplas formas. O fato de eu, um deputado brasileiro, ter sido convidado a falar no IV Encontro sobre Dissidência Sexual e Identidades Sexuais e Genéricas, realizado na capital mexicana em 2013, é a prova da amplitude desse movimento globalizado e de seus progressos. No entanto, isso não faz desaparecer a homofobia; ao contrário, cada grande momento de afirmação sexual e de reivindicação do direito à homossexualidade provoca, invariavelmente, uma reação homofóbica. Quem se interessa pela história da homossexualidade sabe disso.
Ainda que seja utópica uma sociedade perfeitamente justa, na qual a opressão sobre a comunidade LGBT não tenha lugar, acredito que é possível construir e manter espaços de resistência política, cultural e social. As Paradas do Orgulho LGBT, como celebrações legítimas, precisam conquistar a estima da sociedade e afirmar seu intento de reivindicar direitos civis de lésbicas, gays, bissexuais e travestis e transexuais.
O trecho acima faz parte do meu novo livro, “Tempo Bom, Tempo Ruim”. Uma reflexão oportuna neste dia em que comemoramos o Dia do Orgulho LGBT.
Outra estratégia usada pelos dominantes para defender seus privilégios consiste em reduzir a importância histórica das mobilizações reivindicatórias. É o que acontece com a Parada do Orgulho LGBT, realizada em diversos países, mas que ainda hoje é alvo de toda a sorte de acusações.
Em 28 de Junho de 1969, ocorreu em Nova York uma série de conflitos violentos entre homossexuais e a polícia americana, iniciado em um bar chamado Stonewall Inn e prolongando-se por vários dias, o episódio ficou conhecido como a “rebelião de Stonewall” e se tornou um marco na defesa dos direitos civis LGBT. Gays, travestis e lésbicas, cansados das frequentes humilhações e agressões físicas por parte da polícia local, reagiram em nome de sua dignidade, inaugurando uma nova fase do movimento homossexual, no rastro de outras manifestações de contracultura do final dos anos 1960 e início dos 1970, como o movimento hippie, o feminismo e a luta pela afirmação dos direitos civis dos negros. O levante de Stonewall inspira até hoje as paradas LGBT em todo o mundo.
O legado dos anos 1960 e 1970 e considerável e devemos defendê-lo contra todas as tentativas de retrocesso. Contudo, o que surpreende é o fato de que essa herança, que, ao menos nas sociedades ocidentais, transformou a situação das mulheres, dos gays e transexuais, não tenha alterado, em definitivo, a estrutura mesma daquilo a que o sociólogo francês Pierre Bourdieu se referiu como “dominação masculina”. Devemos refletir, portanto, não somente sobre o que mudou a partir de Stonewall, mas também analisar com atenção o que permanece, a fim de denunciar as instituições que operam para manter uma ordem social – e sexual – restrita, não inclusiva e contrária às liberdades individuais. Uma ordem em que denominações coletivas são estabelecidas, sobretudo a partir de insultos que vitimam “veados” e “sapatões” desde a infância, assim que se apresentam os primeiros sinais de divergência da heteronormatividade, seja no que se refere à identidade de gênero ou à orientação sexual, e isso na própria família, nas ruas, nas escola, no local de trabalho, enfim, em todos os lugares onde desenvolvem sua vida.
Desse modo, comemorar o levante de Stonewall nas paradas LGBT em todo o mundo é mais do que constituir uma “mitologia” para os homossexuais: é reafirmar as conquistas políticas e culturais da geração dos anos 1960-70.
Creio que muita coisa mudou ao longo dos últimos anos, graças ao surgimento, em escala internacional, de um movimento LGBT que assumiu múltiplas formas. O fato de eu, um deputado brasileiro, ter sido convidado a falar no IV Encontro sobre Dissidência Sexual e Identidades Sexuais e Genéricas, realizado na capital mexicana em 2013, é a prova da amplitude desse movimento globalizado e de seus progressos. No entanto, isso não faz desaparecer a homofobia; ao contrário, cada grande momento de afirmação sexual e de reivindicação do direito à homossexualidade provoca, invariavelmente, uma reação homofóbica. Quem se interessa pela história da homossexualidade sabe disso.
Ainda que seja utópica uma sociedade perfeitamente justa, na qual a opressão sobre a comunidade LGBT não tenha lugar, acredito que é possível construir e manter espaços de resistência política, cultural e social. As Paradas do Orgulho LGBT, como celebrações legítimas, precisam conquistar a estima da sociedade e afirmar seu intento de reivindicar direitos civis de lésbicas, gays, bissexuais e travestis e transexuais.
O trecho acima faz parte do meu novo livro, “Tempo Bom, Tempo Ruim”. Uma reflexão oportuna neste dia em que comemoramos o Dia do Orgulho LGBT.
Saturday, June 27, 2015
Via Sri Prem Baba: Flor do Dia- Flower of the day 27/06/2015
“O maior milagre que pode ocorrer neste mundo é o perdão; é abrir o coração e amar de forma desinteressada. Isso é milagre.”
“The greatest miracle that can happen in this world is forgiveness. It opens up your heart and allows you to love selflessly. This is a miracle.”
“The greatest miracle that can happen in this world is forgiveness. It opens up your heart and allows you to love selflessly. This is a miracle.”
Today's Daily Dharma: Enlightenment
Enlightenment
Ten years ago I couldn't stop thinking, feeling,
Just anger, just rage, until this moment.
A crow laughs, the dust clears, I hold the arhat's fruit. |
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Via JMG: Landmarks Love Equality
Labels: Disney, Empire State Building, LGBT rights, London, marriage equality, Niagara Falls, SCOTUS
Friday, June 26, 2015
JMG HomoQuotable - Andrew Sullivan
"I never believed this would happen in my lifetime when I wrote my first several TNR essays and then my book, Virtually Normal, and then the anthology and the hundreds and hundreds of talks and lectures and talk-shows and call-ins and blog-posts and articles in the 1990s and 2000s. I thought the book, at least, would be something I would have to leave behind me – secure in the knowledge that its arguments were, in fact, logically irrefutable, and would endure past my own death, at least somewhere. I never for a millisecond thought I would live to be married myself. Or that it would be possible for everyone, everyone in America. But it has come to pass. All of it. In one fell, final swoop. Know hope." - Andrew Sullivan, returning to his blog to spike the ball.
Gay Men's Chorus of Washington Sings National Anthem After Supreme Court Ruling
Publicado em 26 de jun de 2015
The
Gay Men's Chorus of Washington performs The Star-Spangled Banner
moments after the Supreme Court ruled same-sex marriage legal
nationwide.
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